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Pílulas anticoncepcionais: como saber qual a mais segura para mim?

Ginecologista explica as diferentes composições das pílulas.

Por Hypera Pharma

05/12/2024 - Última atualização: 05/12/2024

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Agosto de 2024 – O uso de métodos contraceptivos evoluiu muito ao longo dos anos. Por volta da década de 60, a população brasileira teve acesso aos primeiros contraceptivos orais e dispositivos intrauterinos¹ que, na época, além do alto custo, não contavam com a segurança e tecnologia aplicada nas moléculas atuais.

No período de 20 anos, entre 1986 e 2006, o uso de métodos contraceptivos feito por mulheres de 15 a 49 anos passou de 66,2%² para 80,6%³, além da evolução na segurança e variedade destes métodos.

Hoje, há no mercado farmacêutico uma ampla gama de métodos – como os orais, dispositivos intrauterinos, anéis vaginais, implantes subdérmicos, adesivos cutâneos e os preservativos femininos e masculinos – e, entre os contraceptivos orais, há também diferentes composições e combinações hormonais.

Ao escolher um método contraceptivo, a segurança e eficácia são um dos principais fatores na hora de se prevenir de uma gravidez indesejada e a contracepção oral está entre as opções mais seguras disponibilizadas no mundo entre os métodos reversíveis quando utilizadas corretamente, ofertadas em diversas composições4.

 

Pílulas combinadas

Os contraceptivos orais combinados são compostos pela união de um progestagênio, que bloqueia a ovulação e um estrogênio, que controla o ciclo menstrual, podendo ser monofásicos, bifásicos ou trifásicos, dependendo da dose de hormônios em cada comprimido5.

O estrogênio, hormônio presente nas pílulas combinadas, pode ser associado à variados efeitos colaterais, sendo o mais preocupante deles o maior risco de eventos  vasculares6. Assim, há contraindicações para seu uso, sejam elas relativas ou absolutas, como pacientes com históricos anteriores de trombose, enxaquecas com aura, hipertensão, fumantes e mulheres com mais de 35 anos.

 

Contraceptivos orais de progestagênio isolado

Este método contraceptivo é composto apenas por um progestagênio4, como a drospirenona isolada, podendo proporcionar benefícios como a segurança vascular para a saúde das mulheres graças à ausência do estrogênio.

Com a presença somente do progestagênio, além da redução destas reações adversas, os contraceptivos orais isolados mantêm a eficácia dos combinados, com efetividade de 99,5% quando seu uso contínuo é feito de maneira correta7.

Os contraceptivos com drospirenona isolada, por exemplo, são uma inovação na área da saúde feminina mundial e brasileira que ajudam a proporcionar uma melhor qualidade de “vida contraceptiva” para as pacientes. Isso porque a mulher, ao iniciar o uso do progestagênio isolado na contracepção, apresentará menor exposição hormonal e, principalmente, estaremos ajudando a diminuir riscos metabólicos e vasculares, incluindo o risco de trombose”, explica Dr. Márcio de Queiroz Elias, Médico Ginecologista CRM 82558/SP.

Este novo método contraceptivo é apresentado pela Mantecorp Farmasa pelo nome de Ammy®, um contraceptivo composto por drospirenona isolada na concentração de 4mg que tem propriedades antiandrogênicas e antimineralocorticóides leves,  podendo ser utilizado, com importante segurança contraceptiva, por adolescentes a partir dos 16 anos e lactantes 21 dias após o parto8, 10. Ammy® também não tem atividade estrogênica, glicocorticóide e antiglicocorticóide, fornecendo à drospirenona um perfil farmacológico muito próximo ao hormônio natural progesterona.

Além disso, o uso da drospirenona isolada é considerado adequado para muitos perfis de pacientes, incluindo pacientes de risco (obesidade, tabagismo, hipertensão) e maiores de 35 anos, possibilidade adquirida pela exclusão do estrogênio9, 11.

 

Qual o melhor método para mim?

É comum, ao buscar um método contraceptivo, que as principais recomendações venham de amigas e familiares. Porém, ainda que seja um medicamento que funcione para a pessoa que indicou, é sempre necessária a visita a um médico de confiança.

“Os métodos contraceptivos são designados para a paciente de acordo com os resultados de seus exames solicitados pelo médico. Por estarmos tratando de diferentes corpos, níveis de hormônios, idades, proporções corporais, é importante que o profissional médico avalie as necessidades da paciente e entenda os riscos que o método pode trazer e as expectativas da paciente, como por exemplo a melhora da dismenorréia e oleosidade da pele, por exemplo.”, comenta o Dr. Márcio Elias Médico Ginecologista CRM 82558/SP.

Além disso, a eficácia dos contraceptivos também depende da ingestão correta, respeitando os horários e outras recomendações de acordo com a bula do produto. É importante também, com ou sem uso de métodos contraceptivos, consultar-se frequentemente com seu ginecologista de confiança.

 

 

DIZERES LEGAIS

AMMY® – drospirenona 4mg. Comprimido revestido. MS 1.7817.0918. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 16 ANOS. INDICAÇÕES: contracepção hormonal oral. CONTRAINDICAÇÕES: transtorno tromboembólico venoso ativo; doenças arteriais e cardiovasculares, passadas ou presentes; diabetes Mellitus com envolvimento vascular; presença ou história de doença hepática grave enquanto os valores da função hepática não tenham voltado ao normal; insuficiência renal grave ou insuficiência renal aguda; insuficiência adrenal; malignidades sensíveis ou suspeitas a esteroides sexuais; sangramento vaginal não diagnosticado antes do tratamento; hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: a drospirenona é um antagonista da aldosterona com propriedades poupadoras de potássio. O tratamento deve ser interrompido imediatamente se houver sintomas de um evento trombótico arterial ou venoso ou suspeita do mesmo e a descontinuação de Ammy® deve ser considerada em caso de imobilização prolongada devido a cirurgia ou doença. O tratamento com Ammy® leva à diminuição dos níveis séricos de estradiol, para um nível correspondente à fase folicular precoce. Pacientes diabéticos devem ser cuidadosamente observados durante os primeiros meses de uso. As mulheres devem ser aconselhadas a contactar o seu médico em caso de alterações do humor e sintomas depressivos, incluindo logo após o início do tratamento. Se ocorrer hipertensão sustentada durante o uso de Ammy®, ou se um aumento significativo da pressão arterial não responder adequadamente à terapia anti-hipertensiva, a interrupção de Ammy® deve ser considerada. Mulheres com tendência ao melasma devem evitar a exposição ao sol ou à radiação ultravioleta enquGravidez -Categoria X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. Ammy® é contraindicado antes da menarca. Ammy® é indicado apenas para mulheres em idade fértil. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: hidantoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, bosentana e medicamentos para tratar HIV e, possivelmente, também oxcarbazepina, topiramato, rifabutina, felbamato, griseofulvina e produtos contendo Erva de São João. REAÇÕES ADVERSAS: Comum (>1/100 e < 1/10): aumento de peso, dor de cabeça, diminuição da libido, náuseas, acne, dor na mama, mastalgia, hemorragia vaginal, dismenorreia, menstruação irregular. POSOLOGIA: um comprimido revestido deve ser tomado diariamente durante 28 dias consecutivos, um comprimido revestido branco ativo por dia durante os primeiros 24 dias e um comprimido revestido verde inativo diariamente durante os 4 dias seguintes. O primeiro comprimido revestido do tratamento deve ser tomado no primeiro dia do sangramento menstrual. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. MB01/22. Agosto/2024.

MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE AO PROFISSIONAL DE SAÚDE

 

Sobre Mantecorp Farmasa

A Mantecorp Farmasa se consolidou entre as marcas líderes do mercado farmacêutico brasileiro, com um portfólio diversificado de produtos e apresentações no segmento de Primary Care.  Possui um portfólio de medicamentos altamente reconhecidos e recomendados pela comunidade médica, com marcas ícones como Addera D3, Predsim, Maxsulid, Celestamine, Alivium, Rinosoro, Ofolato, Colflex, Mioflex e Lisador. É reconhecida por seu relacionamento com a comunidade médica, por meio uma rede de mais de mil representantes médicos em todo o Brasil. Combina inovação com foco na classe médica em diversas especialidades terapêuticas, para garantir aos brasileiros novas opções de tratamento para que vivam mais e melhor.  Confira mais em https://mantecorpsaude.com.br/ 

1. PEDRO, Joana Maria. A experiência com contraceptivos no Brasil: uma questão de geração. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 23, nº45, pp. 239-260. 2003. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbh/a/CBwFBCqgdprcPL8x53x8bNz/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em 25/6/2024.


2. MELO, Celia Regina Maganha e; BORGES, Ana Luiza Vilela; DUARTE, Luciane Simões; NASCIMENTO, Natália de Castro. Uso de métodos contraceptivos e intencionalidade de engravidar entre mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2020. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rlae/a/PhK87dTCtYXLHzvShcKSL5n/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em 26/6/2024.


3. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Rumos para Cairo + 20: Compromissos do governo brasileiro com a plataforma da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento. Brasília; 2010. Disponível em: <http://www.unfpa.org.br/Arquivos/cairo_spm.pdf>. Acesso em 25/6/2024.


4. Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde – Área Técnica de Saúde da Mulher. Assistência em planejamento familiar: manual técnico. 4ªa edição, Série A. Normas e Manuais Técnicos: n. 40. Brasília, 2002. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf>. Acesso em 27/6/2024.


5. MOREIRA, Karolaine de Aguiar; JESUS, Jociel Honorato de; GERON, Vera Lúcia Matias G.; NUNES, Jucélia da Silva. Anticoncepcionais hormonais: benefícios e riscos de sua utilização pela população feminina. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA, 2022. Disponível em: <https://revista.faema.edu.br/index.php/Revista-FAEMA/article/view/1139>. Acesso em 26/6/2024.


6. RIBEIRO, Cristiane Crisp Martins; SHIMO, Antonieta Keiko Kakuda; LOPES, Maria Helena Baena de Moraes; LAMAS, José Luiz Tatagiba. Efeitos dos diferentes anticoncepcionais hormonais nos valores de pressão arterial da mulher. Revista Brasileira de Enfermagem. Edição temática: saúde da mulher e criança, 2018. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/reben/a/CbXqh5jmbGyTNWczgjJkJjy/?lang=pt&format=pdf>. Acesso em 27/6/2024.


7. Archer D.F. et al. Drospirenone-Only Oral Contraceptive: Results from a Multicenter Non- Comparative Trial of Efficacy, Safety and Tolerability. Contraception. 2015 Nov;92(5):439-44.


8. Bula do produto Ammy.


9. Febrasgo Position Statement. Anticoncepcionais orais contendo somente progestagênio. Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) . Número 4 – Abril 2022.


10 - Krattenmacher R. Drospirenone: pharmacology and pharmacokinetics of a unique progestogen. Contraception. 2000 Jul;62(1):29-38.


11 - World Health Organization. (‎2015)‎. Medical eligibility criteria for contraceptive use, 5th ed. World Health Organization. https://iris.who.int/handle/10665/181468